A jornalista já sabia que não venceria a batalha.
A jornalista Glória Maria, que morreu na última quinta-feira (2), em decorrência de uma complicação de um câncer, mudou o testamento recentemente. A intenção era nomear tutores para as filhas Maria, de 15 anos, e Laura, de 14.
Segundo informações de um profissional de saúde, responsável pelos cuidados da jornalista, ao programa A Tarde é Sua, da Rede TV, Gloria já estava se preparando para se despedir. Ela refez seu testamento com uma nova designação para amparar as filhas menores de idade. A repórter teria deixado cerca de uma fortuna estimada em R$ 50 milhões.
Glória Maria lutava há meses contra um câncer que começou no pulmão e se espalhou pelo cérebro. Por conta da gravidade da doença, como revelou o amigo Pedro Bial, a jornalista já sabia que não venceria a batalha.
Depressão e síndrome do pânico
Ainda de acordo com a fonte, Glória Maria passou os últimos dias de vida reclusa. Ela recebeu visitas apenas dos padrinhos das filhas, Caio Nabuco, Julia Azevedo e Bruno Astuto. Bruno foi o único que a acompanhou no hospital, no momento da morte.
Regina Casé, grande amiga de Glória, também foi uma das pessoas recebidas pela jornalista, que teria ficado responsável por direcionar as filhas dela nos momentos finais.
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Em conclusão, ao receber a notícia dos médicos, que o tratamento contra o câncer já não respondia mais, Glória Maria teria entrado em depressão profunda. De acordo com as informações, o motivo era o medo da morte, desencadeando uma síndrome do pânico no último mês de vida.
Por fim, nesse momento, ela decidiu se afastar e entrar em contato com Regina Casé para dar suporte às filhas
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