Governo do Kremlin afirma que o Ocidente já está diretamente envolvido no conflito
Na quinta (26), a Rússia lançou mísseis hipersônicos de caças e navios contra diferentes alvos em Kiev, capital da Ucrânia. As Forças Armadas ucranianas derrubaram 47 mísseis, mas os que conseguiram passar acabaram matando 11 pessoas e causando enorme destruição.
O ataque pesado representa uma resposta clara de Moscou ao anúncio do apoio norte-americano e alemão à Ucrânia, com o envio dos tanques M1 Abrams e Leopard-2. Segundo Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, os países ocidentais já estão diretamente envolvidos na guerra.
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Antes de anunciar o envio dos Leopard-2, a Alemanha hesitava no apoio. Os alemães, desde a Segunda Guerra Mundial, não enviavam mais nenhum equipamento militar para nenhum país. Eles decidiram respeitar um protocolo próprio de paz, após causarem e perderem duas guerras mundiais seguidas, resultando na morte de milhões de pessoas.
A quebra desse protocolo, de forma forçada por pressão de países aliados, fez a Rússia subir o tom das ameaças contra o Ocidente. Peskov já afirmou que, caso a Rússia perca uma guerra convencional, restará apenas a “solução nuclear”.
Após os ataques de quinta (26), o porto de Odessa, na Ucrânia, ficou sem energia e fornecimento de água corrente. Os mísseis hipersônicos russos tiveram sua estréia na guerra em março de 2022. Eles são muito mais rápidos e precisos que os convencionais, além de causarem maior destruição devido a velocidade na hora do impacto.
Moradores de Kiev tiveram que se abrigar no metrô da cidade por tempo indeterminado, com conexões fracas de internet para se comunicarem com parentes e amigos.
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