Prisão do megatraficante de narcóticos causou a rebelião das facções contra o Exército e banho de sangue
Preso na cidade de Culiacán, na quinta (5), o filho do lendário narcotraficante ‘El Chapo‘, Ovidio Guzmán, causou caos mesmo sem fazer nada. O Cartel do estado de Sinaloa, norte do México, trocou tiros com o Exército em resposta à prisão do chefe.
Na ocasião, registrou-se a morte de 29 pessoas. Entre elas, estão 10 soldados e 19 membros do Cartel. Era uma tentativa de resgatar Guzmán das mãos dos militares.
LEIA TAMBÉM:
Irã continua executando manifestantes pelos direitos das mulheres
Na sexta (6), o presidente do México, Andrez Manuel López Obrador, afirmou que a situação em Culiacán já estava encontrando a normalidade:
“Em Culiacán, abrimos todas as estradas bloqueadas e estamos trabalhando na remoção dos veículos que estão ao longo das ruas”
O governo mexicano tentou, no mesmo dia, extraditar Guzmán para os EUA, mas um juiz federal da Cidade do México impediu. O juiz afirma que o megatraficante possui pendências com a Justiça mexicana primeiro, tendo que ficar 60 dias em prisão preventiva até ser liberado para extradição.
Os EUA possuem um mandado de prisão para Guzmán desde 19 de setembro de 2019. Além disso, extraditá-lo seria a melhor forma de conter mais chacinas de retaliação pelo México.
Sugestão de pauta