Caixões encontrados e resgatados durante o incêndio na catedral, há 3 anos, revelam personalidades de muitos séculos atrás
Em novembro de 2022, dois caixões de chumbo, resgatados do infame incêndio na Catedral de Notre Dame, em Paris, foram abertos para estudo. Os cientistas franceses da Universidade de Toulouse, após muitas análises, revelaram recentemente quem estava enterrado.
A primeira ossada estudada era de Antoine de La Porte, um membro do clero francês. Seu nome estava escrito no caixão, junto com a data da morte e a idade. Antoine morreu em 24 de dezembro de 1710, aos 83 anos.
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Documentos históricos apontam que ele era um “cônego”, uma posição eclesiástica que cuidava da Catedral de Notre Dame. Seus restos mortais estavam bem preservados, assim como toda a arcada dentária. Estudos pelos ossos indicaram uma vida sedentária, e a causa da morte tendo sido pela “doença dos reis”, uma artrite inflamatória classificada como “gota”. A doença é causada pelo altíssimo consumo de álcool e alimentos.
No segundo caixão estudado, não há qualquer identificação do corpo, apenas uma ossada embalsamada no crânio e no tórax com flores. Os ossos apontam que a pessoa montava cavalos desde jovem e que perdeu quase todos os dentes antes da morte.
Os cientistas acreditam que ele era um cavaleiro e passaram a chamá-lo assim, por conta da falta de identificação. Os pesquisadores investigam uma possível morte por meningite crônica, possivelmente causada pela tuberculose.
Ao conseguirem identificar a data da morte do “cavaleiro”, os pesquisadores buscarão nos arquivos históricos sobre quem foi essa figura importante da nobreza.
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