Os alvos, como de costume, foram centros de energia elétrica por Kiev, Kharkiv, Lviv, Odessa e Sumy
Nesta quinta (29), a Rússia bombardeou vários centros de infraestrutura elétrica pelas principais cidades ucranianas. Grandes explosões foram ouvidas de longe e houve perda de energia entre 40% até 90% nas grandes cidades.
A Força Aérea da Ucrânia confirmou os ataques através do Facebook, informando os danos causados e das direções de onde os mísseis vieram. Segundo eles, vários navios de guerra e aviões bombardeiros russos dispararam os mísseis nas cidades de Kharkiv, Lviv, Kiev, Odessa e Sumy.
Valery Zaluzhny, chefe das Forças Armadas ucranianas, afirmou que entre os 120 mísseis russos lançados, a Ucrânia interceptou 54 com sucesso. Os que conseguiram passar pelas baterias de defesa atingiram gravemente a distribuição de energia pelo país. Em pleno e rigoroso inverno, os ucranianos estão sem aquecimento em casa.
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A Rússia aparenta estar motivada pela recente visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca em Washington, EUA. Na ocasião, Zelensky conseguiu a doação de uma bateria de mísseis de defesa ‘Patriot’, pelo presidente norte-americano Joe Biden.
O porta-voz de Moscou, Dmitry Peskov, havia dito que a nova ajuda dos EUA não melhoraria a situação da Ucrânia, e que logo eles teriam novas consequências. Dito e feito, o recente ataque massivo de mísseis causou enormes danos no país. A Rússia também rejeitou o recente plano de paz proposto por Zelensky. Nele, a Ucrânia pede pela retirada das tropas russas do país e desistência da guerra, devolvendo os territórios ocupados.
Há também relatos de que a Rússia já esteja utilizando os drones que comprou do Irã. Os dispositivos nomeados como Shahed-1356, e apelidados de “drones kamikazes”, focam em um único alvo e se jogam para cima dele, causando grandes explosões.
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