Uma pessoa morreu ao cair de um prédio, vários feridos aos caírem de marquises e mais; Seleção argentina trocou ônibus por helicópteros devido aos tumultos
No fim da noite de terça (20), as comemorações em Buenos Aires, capital da Argentina, resultaram em muito mais do que apenas felicidade e fraternidade. Houve confrontos com policiais, feridos por caírem de lugares altos e até mesmo mortes.
O obelisco da cidade, monumento que é cartão postal da cidade, ficou lotado de torcedores. A Polícia convocou o batalhão de choque para retirá-los de lá e dos arredores, provocando confrontos diretos. Segundo o jornal local El Clarín, cerca de 21 policiais e bombeiros acabaram feridos nas investidas e 14 pessoas acabaram detidas.
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Câmeras de segurança espalhadas pela cidade registraram um grupo de homens saqueando uma loja, transportando os produtos numa van em seguida. Algumas pessoas desapareceram em meio às multidões, preocupando as famílias, que agora procuram às autoridades por ajuda.
Muros e marquises não aguentaram o peso da multidão aglomerada e caíram, ferindo até 31 pessoas ao mesmo tempo. Os serviços de emergência relataram que a maioria dessas vítimas acabaram com politraumatismo e diversas fraturas.
Na madrugada, um homem de 24 anos de idade morreu. Ele caiu de um teto enquanto comemorava a vitória da seleção. Seu corpo foi localizado na segunda (19), no qual decretaram morte cerebral.
Gabriela Cerruti, porta-voz do presidente Alberto Fernández, informou à imprensa que os jogadores da seleção campeã estão sobrevoando os tumultos em helicópteros, por conta da impossibilidade de trafegar em ônibus:
“Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar por terra, devido à explosão de alegria popular”
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