Eurodeputada grega e mais três pessoas foram presas em flagrante por receberem suborno do país sede da Copa do Mundo
No domingo (11), uma acusação e prisão por corrupção abalou o Parlamento Europeu e pôs a credibilidade dos políticos em cheque. Eva Kaili, uma eurodeputada grega, recebeu voz de prisão junto com outros três suspeitos por receberem sacos de dinheiro do governo do Catar.
A quantia estava no apartamento de Eva, resultando na prisão em flagrante em Bruxelas, na Europa. Em um prazo de cinco dias, a Justiça européia precisará decidir o próximo passo da detenção da agora ex-eurodeputada grega e dos outros dois envolvidos.
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Autoridades de Doha, no Catar, negam qualquer envolvimento com o maior escândalo de corrupção da história do Parlamento:
“Qualquer alegação de má conduta por parte do Estado do Catar é uma desinformação grave”
A eurodeputada francesa, Aurore Lalucq, reafirmou a necessidade de medidas ainda mais restritivas contra a corrupção:
“Teremos de reforçar urgentemente a nossa instituição para lutar contra o veneno da corrupção”
Eva Kaili, de 44 anos de idade, é ex-apresentadora de TV e ascendeu ao cargo de eurodeputada em 2014. Em janeiro de 2022, se tornou vice-presidente do Parlamento Europeu, em seguida viajou ao Catar para conversar com autoridades. Na ocasião, ao lado do ministro do Trabalho, ela elogiou a organização da Copa.
Com a prisão por flagrante, Eva perdeu os direitos de imunidade parlamentar e teve todos os seus bens congelados.
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