Primeiro-ministro da Espanha também recebeu um dos explosivos, mas esquadrão antibombas conseguiu evitar a tragédia
Nesta quinta (1), cinco cartas-bomba foram encontradas e apreendidas em segurança em locais específicos e importantes da Espanha. Uma delas estava no gabinete do primeiro-ministro Pedro Sánchez, outra no Ministério da Defesa e outras pela base aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid.
As ameaças acabaram detectadas após a explosão de um dos dispositivos na Embaixada da Ucrânia, localizada também em Madrid, capital do país. Segundo informações, o funcionário que abriu a carta teve os dedos queimados e precisou de internação. O quadro de saúde é estável.
LEIA TAMBÉM:
A presença das cartas-bomba fez o governo espanhol ativar o protocolo antiterrorismo do país. Isso significa que a Polícia e o Esquadrão Antibombas possuem total liberdade de realizarem operações especiais, envolvendo busca e apreensão, e bloqueios de estradas e aeroportos.
Prédios públicos e sedes diplomáticas de Madrid receberam reforço policial especial, pelo Ministério do Interior.
Os ataques podem estar relacionados ao fato da Espanha ser um dos vários países que colaboram com o lado ucraniano da guerra, enviando armamentos e suprimentos. Contudo, o governo espanhol afirma que as cartas vieram de dentro do país e passam, no momento, por rastreios a fim de identificarem os responsáveis.
Sugestão de pauta