Chamado de Mauna Loa, o vulcão já dava sinais da erupção através de inúmeros terremotos na região
Na noite de domingo (27), às 23:30 no horário local do Havaí, o vulcão Mauna Loa, maior em atividade do mundo, entrou em erupção. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), monitoramentos da ilha havaiana já indicavam a possível erupção através de vários terremotos, ocorridos pela semana passada.
O fato emitiu um alerta para a população que vive ao redor, pela possibilidade da queda de cinzas e o escorrimento da lava. Pouco tempo depois, os geólogos afirmaram que a situação estava controlada e que o alerta poderia ser reduzido.
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Ao mesmo tempo, o USGS segue reafirmando que, caso a erupção decida transpassar as paredes da caldeira do vulcão, a lava poderá “descer rapidamente” e a população precisará evacuar as áreas.
“Com base em eventos anteriores, os estágios iniciais de uma erupção do Mauna Loa podem ser muito dinâmicos, e a localização e o avanço dos fluxos de lava podem mudar rapidamente”, afirma o USGS.
“Esses fluxos de lava raramente representam um risco à vida, mas podem ser extremamente destrutivos para a infraestrutura”, diz Jessica Johnson, geofísica britânica de vulcões.
O Mauna Loa está localizado no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, cobrindo metade da ilha. Ele possui mais de 5.179 km quadrados de diâmetro e está a 4.169 metros acima do nível do mar. O vulcão passou por 33 erupções a partir de 1843, tendo uma pausa a partir de 1984, quando adormeceu. Agora, 38 anos depois, ele está de volta.
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