Novo fundo de “perdas e danos” será pago pelos países mais ricos e maiores causadores do efeito estufa
No domingo (20), chegou ao fim da COP 27, o evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que reuniu mais de 20 países no Egito, para planejar soluções para o aquecimento global. As reuniões, que deveriam terminar no sábado (19), precisaram ser estendidas até o fechamento de um acordo de “perdas e danos”.
Finalmente formalizado e acordado, o investimento significa o pagamento de até US$ 100 bilhões anuais, dos países mais ricos e maiores causadores do aquecimento global, para os países mais pobres e mais afetados pelas consequências. Como exemplo, o dinheiro ajudará na reconstrução de locais destruídos por desastres naturais, agravados pela alta da temperatura da Terra.
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Ainda precisando definir quem serão os países colaboradores do fundo, os maiores culpados pelos desastres naturais no planeta são os EUA e a China. Ambos causam as maiores poluições na alta atmosfera, todo ano.
Em contrapartida à boa notícia, a COP 27 terminou sem qualquer nova promessa de redução dos gases causadores do efeito estufa. Todos os países ficaram em silêncio quanto ao tema, o que preocupou e decepcionou muitos membros do evento, em especial o secretário-geral da ONU, António Guterres. No início do evento, Guterres chamou a atenção para o aquecimento global com um discurso alarmante:
“Estamos na luta de nossas vidas e estamos perdendo. As emissões de gases de efeito estufa continuam crescendo. As temperaturas globais continuam subindo. Nosso planeta está se aproximando rapidamente de pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível”
A próxima COP, edição 28, já está definida para o final de 2023, em Dubai.
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