A dificuldade do deslocamento tem causado falta de insumos e profissionais
Desde do último domingo (30), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), passou a buscar diminuir os impactos causados pelas manifestações nos atendimentos. O fato acontece com a Sala de Situação.
Nesse sentido, houve um diálogo entre o Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) e os manifestantes, que permitiu que os veículos da SES, com identificação, passassem pelos bloqueios.
Porém, a SES depende de insumos de empresas terceirizadas, que apresentam dificuldades para a entrega. Contudo, os maiores impactos estão sendo nos deslocamentos de profissionais de saúde e pacientes.
Em suma, a Secretaria trabalha em três eixos: cirurgias eletivas, pacientes hemofílicos, hemodiálise e quimioterapia. Também, logística de distribuição de insumos, medicamentos e equipamentos. Além da chegada dos profissionais as instituições.
Sobre as cirurgias eletivas e consultas
As cirurgias eletivas são procedimentos pré-agendados, ou seja, não urgentes. Porém, os pacientes estão em longa fila de espera. Dessa forma, são realizadas em hospitais de referência e há necessidade de deslocamento entre cidades.
Além disso, 47 procedimentos foram cancelados até a última quarta-feira (02), devido aos bloqueios. Segundo os casos, profissionais e os próprios pacientes não conseguiram chegar às unidades hospitalares.
Segundo informações, as unidades hospitalares que apresentaram dificuldades são das regiões de Lages, de Criciúma e da Foz do Rio Itajaí.
No entanto, em relação às consultas, 258 não foram realizadas no período. Porém, ainda está sendo verificado em quais casos houve dificuldades de deslocamento.
Contudo, todos os procedimentos estão sendo remarcados pelas unidades hospitalares.
Sobre Vacinação
Na última segunda-feira (31), o carregamento de vacinas que estava direcionado a Lages não foi entregue. Porém, a rota está reprogramada para esta quinta-feira (03).
De acordo com as informações, as rotas do insumo também foram reprogramadas para as regionais de Tubarão, Criciúma e Araranguá.
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Sobre Insumos e medicamentos
De acordo com a SES, a unidades próprias da instituição não estão apresentando falta de medicamento. Porém, na última terça-feira (01), houve dificuldade de entrega no Hospital Hans Dieter Schmidt, de Joinville, que só foi realizada no final da tarde.
Contudo, caso as barreiras nas estradas permaneçam nesta quinta-feira (03), a Secretaria possui um estratégia de distribuição via aérea.
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