O réu teria cometido o crime porque não aceitava o fim do relacionamento.
O crime aconteceu no final de agosto, na casa da vítima. Motivo: o homem não aceitava o fim do relacionamento. Foi o segundo caso de feminicídio em Videira em menos de um mês.
Posteriormente, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou um homem pela morte da ex-companheira em 29 de agosto deste ano.
A princípio, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Videira quer que ele vá a Júri popular por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A Justiça já recebeu a denúncia.
Segundo consta nos autos, o réu teria cometido o crime porque não aceitava o fim do relacionamento.
O CRIME
Primeiramente, na manhã daquela segunda-feira, ele teria desferido pelo menos nove facadas nas costas da ex-companheira. Na sequência, ele teria dado várias pedradas na cabeça da mulher.
Vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a vítima foi levada para o hospital, mas acabou falecendo. Ela foi sepultada no dia seguinte no município de Água Doce, deixando dois filhos pequenos. O acusado foi preso preventivamente na audiência de custódia.
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Por fim, o Promotor de Justiça da 1ª Promotoria da Comarca de Videira, Flávio Fonseca Hoff, ressalta que os relatos das testemunhas e o laudo pericial não deixam dúvidas quanto a autoria e a brutalidade do crime.
“Este homem tirou uma vida inocente e merece uma punição severa. Queremos que ele sente no banco dos réus e seja julgado e condenado pelos seus atos“, diz o Promotor de Justiça.
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