Pra comemorar, a prefeitura realizou algumas programações especiais na cidade
Hoje, dia 1 de junho de 2022, o município de Apiúna completou 33 Anos de emancipação política. Vamos conhecer um pouco de sua história?
A história da emancipação político-administrativa de Apiúna teve seu início no ano de 1976, mas o projeto do Deputado Nelson Morro foi arquivado. Em 1987 o Deputado Heitor Sché pediu seu desarquivamento e o transformou no Projeto Lei 256/87, o qual deu origem à lei nº. 1.100 de 04 de janeiro de 1988. A emancipação foi assinada pelo então Presidente da Assembléia Deputado Juarez Furtado.
A instalação do município se deu no dia 1º de junho de 1989. A primeira eleição em Apiúna foi regulamentada pela Lei Federal nº. 7.710, de 22 de dezembro de 1988 e realizada em 16 de abril de 1989.
Em 1º de junho de 1989, às 15 horas, em sessão solene no prédio da Prefeitura de Apiúna, o vereador eleito Paulo Petters presidia a primeira reunião, secretariado por Úrsula Kretzer.
A Câmara de Vereadores de Apiúna realizou sua autonomia administrativa e financeira em 2006, passando a ter contabilidade e quadro de funcionários próprios.
A Câmara transferiu neste ano suas atividades para um auditório amplo com capacidade para 80 pessoas, para atender bem e proporcionar aos munícipes a oportunidade de assistirem confortavelmente as sessões. O auditório foi nomeado de Auditório Paulo Petters.
O Vereador Orly participou de todas as 5 eleições para o legislativo de Apiúna, pelo mesmo partido, elegendo-se em todas e ocupando o cargo de Presidente em todos os 5 períodos legislativos.
Apiúna foi emancipada de Indaial a 04/01/1988 através da Lei Municipal nº1100 e instalado o município em 01/06/1989.
A primeira eleição em Apiúna foi regulamentada pela Lei Federal nº 7.710, de 22 de dezembro de 1988 e realizada em 16 de abril de 1989.
A instalação do município se deu no dia 1º de junho de 1989 e o seu primeiro prefeito foi o empresário Nicanor Morro.
Atualmente, Apiúna possui uma população de 10.542 habitantes (IBGE 2017), 50% na área rural. Tem como principal atividade econômica a indústria têxtil.
A área territorial do município é de 493,342 km² divididos em uma pequena área urbana e mais 41 localidades.
Colonização
Período de 1850 a 1934
No dia 2 de setembro de 1850, um imigrante pioneiro, proveniente de terras germânicas Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, juntamente com 17 companheiros, aportava em terras catarinenses, fundando a colônia de Blumenau.
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Logo mais tarde novos imigrantes de várias partes da Alemanha se estabeleceram na região. Em 1872 teve início a imigração italiana no Brasil. Na Bacia do rio Itajaí-Açu houve um extraordinário impulso no ano de 1875, quando ali chagaram 1.129 colonos, na maioria provenientes do Tirol italiano.
A Itália, recém-saída das guerras de unificação, enfrentando dificuldades internas e externas, facilitava aos seus habitantes a busca de outras terras que lhe dessem agasalho, pão e trabalho. O referido grupo de colonos italianos foi-se localizado às margens de ribeirões, então chamados Cedros, Rodeio, Ascurra, etc.
Em 1876 entraram mais 1.078 imigrantes, juntando-se aos pioneiros de Rio dos Cedros, Rodeio e Ascurra. Eram da alta Itália, das comunas de Milão, Bérgamo, Mântua, Beluno e Verona. Foi então que em 1878, um grupo de famílias daqueles três núcleos, subindo pelo rio Itajaí-Açu, procurou penetrar nos sertões de Subida e Lontras, domínios vastos dos índios botocudos.
A permanente ameaça e perigo provocado pela presença dos índios, serpentes venenosas, tigres e pumas que arrebatavam a criação dos currais e que ameaçavam também os moradores em seus ranchos, mais a febre malária que se alastrava desde a localidade denominada Piave, fez com que este grupo de imigrantes abandonassem aquelas terras, voltando a povoar Ascurra e Aquidaban (antigo nome de Apiúna).
Sobrevieram depois algumas famílias alemãs e polonesas, provenientes da colônia do Dr. Hermann Blumenau. Muitos anos depois a população de Apiúna foi acrescida pelos portugueses oriundos das ilhas dos Açores e Madeira.
Por volta de 1867, foi implantado no lugar denominado de Morro Pelado o 1º Rancho, pelo engenheiro alemão Emil Odebrecht, que em 1871 viria a ser conhecido como Rancharia de Passo Odebrecht.
No mês de abril de 1876 o engenheiro Doutor João Maria de Almeida Portugal registrava o projeto da Vila de Aquidaban.
Aos 29 dias do mês de setembro de 1878, com a chegada de 150 imigrantes oriundos dos núcleos de colonização da região, foi fundado o povoado de Aquidabã, na localidade antes denominada de Bugherbach.
Várias foram as denominações dadas a atual Apiúna, entre elas:
Bugherbach: Ribeirão do Bugre, devido à aldeia dos índios Botocudos que ali habitavam.
Ribeirão Neisse: Devido ao ribeirão que corta a sede do município e que também é nome do rio que vem da República Tcheca e com o Rio Oder divide a Alemanha da Polônia, região de uma grande parcela dos imigrantes que aqui se instalaram.
Aquidaban: Também escrito como Aquidabã. A adoção deste nome tem várias versões: Nome em homenagem a Emil Odebrecht, voluntário desta terra na Guerra do Paraguai. Nome de um rio no Paraguai onde em suas margens, em 1º de março de 1870, sucumbiu o Imperador Francisco Solano Lopes, durante a sangrenta Batalha de Riachuelo, pondo fim à guerra. Nome de um encouraçado da Marinha Brasileira, o maior navio de guerra do Brasil na ocasião. Membros da Marinha Brasileira, contrários ao governo de Floriano Peixoto, responsável pelo massacre de Anhatomirim e em 6 de setembro de 1893 as forças republicanas puseram a pique o Aquidaban, navio que estava em poder dos revolucionários. Com a derrubada deste encouraçado deu-se o fim da Revolta da Armada, passando para os anais da história Brasileira e principalmente para a história Catarinense e marcando para sempre a memória dos mais de 300 catarinenses mortos no Forte de Anhatomirim.
Apiúna: A partir de 1º de janeiro de 1944, depois de uma revisão territorial, Aquidaban passou a se chamar Apiúna. Na língua tupi-guarani, Apiúna significa ‘cabeço negro’, uma referência a montanha arredondada e escura que existe na cidade, o Morro Dom Bosco que tem 390 metros de altura.
ECONOMIA
Indústria Têxtil
A Indústria Têxtil Apiunense conta com cerca de 55 empresas e micro empresas do ramo têxtil, tendo como principal representante a Brandili Têxtil.
Um pouco da História da Malharia Brandili:
Em 1948, Carl Heinz Brandes chegou à cidade de Apiúna, em Santa Catarina, com a intenção de trabalhar e constituir sua família. Em 1954, ele e sua esposa, Lili Elza Bernardi Brandes, adquiriram uma casa de comércio. Dez anos depois, junto com mais três amigos, deram início às atividades da Malharia BRANDILI. No princípio, a empresa fazia conjuntos de batizado e blusas de algodão infantil. Em 1975, a fábrica têxtil mudou sua produção para a linha adulta.
Em 1990, a Brandili deu uma grande virada: começou a produzir roupas 100% algodão através de uma mudança total dos teares, focando toda a produção no público infantil.
Hoje, a Brandili trabalha com coleções próprias e marcas licenciadas. A empresa tem um amplo e moderno parque fabril com 18 mil m² que, até o final deste ano, terá uma expansão para 25 mil m². Também possui mais de 1,5 mil colaboradores entre funcionários e terceirizados. O consumo de malhas já atinge 300 toneladas mensais, o que produz cerca de 14 milhões de peças por ano. Toda a sua produção é voltada para o público infantil do Brasil, atendendo todo o território nacional.
Turismo
O Turismo é uma importante característica do território apiunense, visto que a cidade conta com centenas de belezas naturais, entre elas dezenas de cachoeiras, o rio Itajaí-Açú, que é um dos melhores pontos para a prática de rafting no Brasil e no mundo. E ainda demais modalidades de esportes radicais como o treeking, rapel e o downhill. Para completar, um domingo por mês acontece o passeio Histórico-Cultural da Maria Fumaça, no bairro da Subida. São cerca de 3,5 quilometros de belas paisagens, o percurso termina no pátio de manobras da Usina Hidrelétrica de Salto Pilão.
A Empresa Ativa Rafting é a maior representante do Turismo em Apiúna, responsável por levar os turistas aos mais belos lugares para a prática de esportes radicais. O Centro Ativa de Rafting está localizado no lugar mais bonito do Vale do Itajaí, no município de Apiúna, às margens da rodovia BR 470. Neste lugar, o Rio Itajaí-Açú forma um cânyon belíssimo, que serpenteia por entre montanhas cobertas de mata preservada, onde ainda é possível ver tucanos, jacus e aracuãs voando entre as árvores próximas a base. É um lugar fantástico e aconchegante, que encanta a todos.
O Centro Ativa de Rafting, que também é um Centro de Informações Turísticas, oferece estrutura completa ao visitante, desde loja de souvenirs a um amplo espaço para estacionamento, vestiários separados e com chuveiros quentes, área de camping com toda a estrutura de banheiros e com quiosques equipados com churrasqueiras, área de lazer e muito, muito verde, para seu total conforto. Oferece também um restaurante, com serviço completo de bar e cozinha, onde é servida uma comida caseira deliciosa, posta sobre um fogão à lenha, onde também se têm várias opções para lanches rápidos.
Ligue para nós, marque um passeio e venha desfrutar de toda nossa estrutura e profissionalismo. Traga toda a sua família, oferecemos aventuras para todos os gostos. Passe um final de semana diferente, em contato direto com a Natureza. Fonte: http://www.ativarafting.com.br/valedoitajai/
Agricultura
A fauna e a flora apiunense são bastante ricas e variadas. Das matas se extraem madeiras de lei, e outras que vão alimentar nossas indústrias. As lavouras produzem espécies variadas como, fumo, milho, feijão, uva, tangerina,pepino conserva, cenoura, beterraba, repolho, couve-flor, etc. Reflorestamento comercial- eucalipto e pinus.
Criações:
Avicultura de corte – cerca de 25 granjas de frangos;
Apicultura (80 toneladas de mel/ano);
Bovinos (corte e leite);
Suinocultura;
Agroindústria familiar;
Conservas (doces e salgados, sucos e geléias);
Paníficios;
Embutidos e suínos;
Queijos;
Cachaça.
Produção Tangerina
A tangerina, fruta proveniente da Ásia, também é conhecida como mexirica, bergamota ou mimosa, laranja-cravo, laranja-mimosa, mandarina e até vergamota, é rica em vitamina A e C sendo importante fonte de magnésio para ossos e músculos.
Das diversas comunidades produtoras a que mais se destaca é a de Ribeirão Carvalho, onde há mais de 6 hectares de área plantada com tangerina. A Secretaria de Agricultura e a Epagri oferecem completo auxílio aos produtores, valorizando seu trabalho, orientando no plantio e subsidiando a implantação de pomares comerciais. Algumas famílias das localidades do município sobrevivem somente do plantio e venda de vinhos, geléias e outros produtos feitos com a polpa desta fruta.
Produção de Tangerinas chegará a 1.300 toneladas em 2011
Cerca de 900 toneladas de tangerina foram produzidas em 2010 em Apiúna, durante o ano de 2011, a EPAGRI – Empresa de pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, prevê um aumento entre 20% e 25% na produção total. Com a expectativa de chegar perto de 1.300 toneladas da fruta.
As tangerinas são vendidas em caixas, com 22 kg por caixa, em média, as caixas saem por um valor em torno de R$ 17,00. Mas, ao longo da rodovia BR 470, ela são vendidas em pencas, ao valor aproximado de R$ 5,00.
A EPAGRI divulga que 60 famílias apiunenses vivem da fruticultura, sendo que a ênfase é na fruta tangerina e, 20 famílias, tem a plantação e venda de tangerinas como principal fonte de renda.
Administração Municipal incentiva a compra de mudas frutíferas, com a Campanha de Mudas Frutíferas e, subsidia 50% do valor das mudas para quem montar um pomar comerical. A Epagri oferece a assistência técnica para os agricultores que desejam implantar os pomares comerciais, ministrando cursos profissionalizantes.
Poder Executivo Municipal
Foram prefeitos de Apiúna:
1º Sr.Nicanor Morro e Edegar Brandes (1989-1992) – PFL
2º- Sr.Mário Roedel e Paulo Petters (1993-1996) – PFL
3º- Sr. Roberto Shulz e Nicanor Morro ( 1997-2000) – PFL
4º- Sr. Roberto Shulz e Ranieri Luis Siquela(2001-2004) – PFL
5º Sr. Jamir Marcelo Shmidt e Almeida Antônio da Costa(2005-2008) – PMDB
6º Sr. Jamir Marcelo Shmidt e Mario Dalri (2009-2012) – PMDB
7º Sr. Exmo. Nicanor Morro e Marcelo Doutel da Silva (2013-2016) – PSD-PSB
8º Sr. José Gerson Gonçalves e Marcelo Doutel da Silva (2017-2020) – PR-PSB
9º Sr. Marcelo Doutel da Silva e Jean Benvenutti (2020-2024) – PL
COMEMORAÇÂO
Para comemorar esse dia pra lá de especial, a Prefeitura do Município preparou uma super programação. Confira:
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