Uma casa chegou a ser arrastada do Rio Grande do Sul para Santa Catarina por conta dos fortes ventos.
A madrugada do dia 27 e 28 de março de 2004 foi marcada pela formação de um raro furacão no Atlântico Sul com o avanço para SC e RS.
A princípio, a tempestade, batizada de maneira informal com o nome de “Catarina”, foi o primeiro ciclone tropical registrado com ventos acima dos 119 km/h.
De acordo com as informações, o furacão teve seu desenvolvimento a partir de um ciclone extratropical que possui núcleo frio e estava a 2 mil km de distância da costa entre os dias 23 e 24 de março daquele ano.
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Posteriormente, já na manhã do dia 25, o sistema apresentou um lenta transição do ciclone extratropical para o ciclone subtropical. Logo depois, durante a tarde, o sistema adquiriu um núcleo quente nos três níveis da atmosfera, assim, se tornando um furacão de categoria 0.
Segundo os especialistas, o furacão tinha 800 KM de diâmetro, com um olho bem definido no qual “aterrissou” entre Araranguá e Balneário Arroio do Silva por volta das 03h03.
O fato provocou rajadas fortíssimas de ventos que ultrapassaram 150 km/h, no qual causou destruição no Litoral Sul de SC e Litoral Norte do RS e chuva forte por mais de cinco horas.
Um prédio localizado em Torres, no Rio Grande do Sul, teve os móveis jogados no meio da rua. Uma residência também localizada em Torres/RS, foi arrastada por cinquenta metros e só parou em Passo de Torres/SC, cidade vizinha.
Em conclusão, mais de 14 municípios decretaram estado de calamidade pública e 13 em estado de emergência.
Por fim, o furacão deixou 11 pessoas mortas e 518 feridos.
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Informações: Conexão GeoClima
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