O ex-apresentador do BBB contou que chora escondido para a filha não ver.
Na noite do último domingo (30), o ex-apresentador do BBB, Tiago Leifert, deu uma entrevista exclusiva ao Fantástico para falar sobre o câncer da filha. Leifert e a esposa, Daiana Garbin, revelaram sobre o retinoblastoma no Instagram. O câncer raro, em 95% dos casos, são diagnosticado em crianças menores de 5 anos.
O câncer se origina nas células embrionárias da retina, dentro do olho.
O ex-apresentador contou durante a entrevista que viveu dias difíceis e que conheceu a escuridão. De acordo com ele, não havia condições de trabalhar e assim, deixou a TV Globo após 15 anos de trabalho.
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Tiago também contou que ele e a esposa combinaram de nunca chorar na frente da filha. Segundos eles, a criança sente tudo, então se fosse pra chorar, que fosse escondido no banheiro.
“A gente chora junto, mas para a Lua, não. A gente precisa ficar forte para que ela fique também”, contou Daiana.
O casal falou que a Lua, de 1 ano e 3 meses, é alegria pura, está sempre disposta e que o fato dela não saber o que está acontecendo faz com que ela nunca fique triste e acaba dando uma alegria a eles.
Leifert conta que procura se manter positivo, e que ele e Daiana acreditam muito na cura da filha.
“Eu sei que tem casos piores do que a Lua, nós sabemos que não é mais dolorosa do que ninguém. Mas a gente tem que manter a força e o otimismo. Muito porque isso contagia a família, os médicos, a criança… Então isso é o mais importante. Respirar fundo e mentalizar sempre melhor possível e ir para luta, que é o isso que a gente pode fazer(…). Não adianta ficar ruminando coisa ruim na cabeça porque isso não vai adiantar nada. Agora é isso, a gente declarou guerra para essa doença”, afirma Leifert.
A revelação da doença da filha veio como um alerta para os outros pais. O diagnóstico não é fácil. Segundo eles, a filha não deu sinais nenhum da doença, o que fez com que quando o tratamento começasse, a doença já tivesse evoluído .
“Ela não deu nenhum sinal, nenhuma dor, incômodo. Não demostrava absolutamente nada. E nem na visão… Ela engatinhava a casa inteira, estava começando a dar os primeiros passos. A gente nunca ia imaginar”, conta Daiana.
Os médicos que acompanham o tratamento de Lua recomendam que as crianças ainda bem pequenas, entre 6 e 12 meses, sejam levadas a um oftalmologista.
“O ideal seria pelo menos no primeiro ano de vida passar no oftalmologista uma vez. Depois, pelo menos uma vez por ano até os 5 anos”, indica a oncologista pediátrica Carla Macedo.
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