Logo após as agressões, as mesma se dirigiram até a Delegacia da região e abriram um Boletim de Ocorrência contra o agressor.
Na última quarta-feira (8), duas mulheres foram parar na delegacia após uma briga. O caso aconteceu no bairro Itacolomi, em Balneário Piçarras , no Litoral catarinense. O fato aconteceu dentro de uma clínica veterinária, no qual o nome não será divulgado, assim como as identidades das vítimas e do agressor permanecerão anônimos.
A princípio, de acordo com as informações, a briga teria começado no último domingo (5), quando de acordo com populares, um rapaz teria resgatado um animal de rua e levado ao veterinário para os devidos cuidados.
Logo no dia seguinte, o rapaz foi informado que o animal teria ferimentos graves como, por exemplo, fraturas múltiplas na lombar e que o mesmo precisaria de uma cirurgia de emergência, pois o caso era grave. Entretanto, o procedimento cirúrgico tinha um alto custo que se não fosse pago de maneira imediata, o animal seria sacrificado.
Após o rapaz solicitar ajuda a uma ONG local, iniciou-se uma campanha no intuito de mobilizar a adoção do animal, além de arcar com as despesas geradas pelo procedimento que o animal iria passar.
Logo em seguida, o veterinário ligou para o rapaz que resgatou o animal e o pediu para que o mesmo pedisse a ONG para interromper a campanha por motivos de estar recebendo ameaças, já que o veterinário havia informado que se a cirurgia não fosse paga, ele teria que aplicar a eutanásia no animal. Sendo assim, sacrifica-lo.
Logo após toda a troca de informações, duas mulheres, não identificadas, entraram em contato com a clínica veterinária na noite de segunda (6), pedindo que eles não sacrificassem o animal, pois elas haviam conseguido um adotante. E até então, estava tudo certo com elas.
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No dia seguinte, terça-feira (7), as moças foram informadas pelo rapaz do resgate que o animal havia vindo a óbito, na tarde do dia anterior.
Com o conflito de informações e das perguntas sem respostas certas, o veterinário voltou a afirmar que o animal estava vivo, só que começando a falar em tom de ironia até que, confirmou que o cachorro havia sido levado pela ONG que mobilizou a adoção. Mas, ao entrar em contato com a ONG, a mesma afirmou que o veterinário estava mentindo.
Já na quarta-feira (8), as mulheres foram até a clínica para buscar o cão. Assim que chegaram e se apresentaram para o veterinário, o mesmo teria agido de forma grosseira e por isso, começou uma confusão.
“Ele me bateu porque eu estava filmando, quando virei para proteger o celular ele me deu dois soco no braços, chutou, cortei a mão porque ele me empurrou contra a grade”, contou uma das vítimas.
Foi nesse momento que a outra mulher puxou o homem e o mesmo começou a agredi-la.
Logo após as agressões, as mesma se dirigiram até a Delegacia da região e abriram um Boletim de Ocorrência contra o agressor. Elas também precisaram fazer exame de corpo delito e estão aguardando a instauração do inquérito.
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De acordo com informações, uma manifestação estaria agendada para este domingo (12). O objetivo é protestar contra a eutanásia e a agressão.
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