Apenas 10% dos leitos de UTI disponibilizados estão sendo usados.
A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada nesse sábado (4), aponta 13 regiões como risco potencial moderado (cor azul) e 4 regiões como risco potencial alto (cor amarela).
Houve melhora nos indicadores das regiões Alto Vale do Itajaí, Nordeste e Oeste, a partir da redução no número de óbitos aliada à redução da taxa de hospitalizações (casos graves), aumento da cobertura vacinal e menor variação do número de casos na semana, resultando na melhora das dimensões gravidade e monitoramento.
Estas regiões, que na semana anterior estavam classificadas como nível alto (amarelo), passaram a ser classificadas como nível moderado (azul), se juntando às regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Laguna, Meio Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Vale do Itapocu, que se mantiveram no nível moderado.
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Houve uma piora nos indicadores das regiões Médio Vale do Itajaí e Xanxerê a partir da elevação na detecção de casos novos e a persistência de uma cobertura vacinal da população acima de 12 anos abaixo da média estadual, que provocaram uma piora na dimensão monitoramento.
Ocupação de leitos de UTI Adulto
A taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto de pacientes com diagnóstico de Covid-19 em Santa Catarina é de 18% no total, com uma ocupação de 264 leitos, em um total de 1.449 disponíveis, o que classifica a capacidade de atenção do Estado como nível moderado.
Em relação às regiões, duas estão com uma ocupação acima de 40%, com 63 leitos ocupados dos 150 leitos disponíveis (42%) na região Nordeste e 42 leitos ocupados dos 100 disponíveis (40%) na região Oeste, assim classificados como risco grave.
A análise torna possível uma melhor gestão da ocupação de leitos de UTI no estado, servindo tanto para monitorar a situação de gravidade da pandemia de forma regionalizada como de parâmetro para a retomada das cirurgias eletivas, paralisadas durante o período mais crítico da pandemia.
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