O Governo do Estado lançou uma campanha de prevenção ao crime em agosto deste ano.
Lançada no dia 18 de agosto deste ano, a campanha de prevenção ao crime de estelionato do Governo de Santa Catarina contribuiu para a redução de 28% no número de casos registros por dia. Quando a campanha foi lançada, a média de 187 casos por dia, já no dia 30 de setembro, esse número caiu para 135. Devido a pandemia da Covid-19, os casos de golpes virtuais haviam registrado um aumento de 85%.
O Colegiado Superior de Segurança e Perícia Oficial do estado analisam toda semana os dados sobre a aplicação de golpes. Segundo a pesquisa da Diretoria de Inteligência e Estatística (DINI) da Secretaria de Segurança Pública, 97% dos casos não teriam ocorrido se a vítima tivesse conhecimento sobre os golpes.
O presidente do Colegiado, Coronel BM Charles Alexandre Vieira, afirma que os números continuarão sendo monitorados.
“Vamos continuar monitorando os números e, caso seja necessário agirmos com outras ações, assim faremos”.
O levantamento feito pelo DINI constata que os golpes mais recorrentes no estado continuam sendo os seguintes: clonagem do WhatsApp, anúncio de compra e venda de veículos, duplicação de perfil de WhatsApp, compras pela internet de maneira geral, falso empréstimo, clonagem de cartão e anúncio de imóveis.
No site da Polícia Civil, a população tem acesso à cartilha informativa, que contém os principais golpes aplicados estado, dicas de como se prevenir de cada um e orientações de como agir, caso a pessoa já tenha sido vítima.
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Golpe do Intermediário
A Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu no decorrer desta semana, quatro mandados de prisão temporária na cidade de Cuiabá, no Mato Grosso. Em investigação da PC/SC, ficou evidente que uma quadrilha especializada no ‘golpe do intermediário’, sediada na cidade de Cuiabá/MT e Várzea Grande/MT, teria cometido crime de estelionato (virtual) contra duas vítimas de Florianópolis, o que gerou prejuízos financeiros de cerca de R$ 70 mil.
Neste tipo de delito, geralmente praticado através de um site, os fraudadores utilizam anúncios de terceiros para negociar veículos usados ou seminovos. O objetivo do golpe é clonar anúncios reais e receber o pagamento do comprador interessado pelo veículo. Os suspeitos identificados responderão pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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