A seis dias do início da competição sul-americana, atletas entram em acordo.
A realização da Copa América, que será disputada em solo brasileiro, a partir do próximo domingo, 13 de junho, tem tido contornos turbulentos nas últimas semanas. Após a desistência das ex-sedes do torneio, Colômbia e Argentina, por motivos social e sanitário, os jogadores da seleção brasileira simularam um boicote ao evento. No entanto, com o afastamento oficial do presidente Rogério Caboclo, até então, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o próximo capítulo da participação dos atletas parece decisivo.
Apesar de descontentamentos criados com a disponibilidade do governo federal e da entidade gerenciadora do futebol brasileiro, os jogadores do Brasil definiram que vão disputar a Copa América. A primeira partida da seleção acontece no dia 13 de junho, às 18h (horário de Brasília), no estádio Mané Garrincha, em Brasília, contra a Venezuela.
Dado esse posicionamento, há a possibilidade de a decisão dos atletas ser comunicada no mesmo momento do pronunciamento do manifesto, o qual deve contemplar críticas e argumentos contra à condução da organização do evento em função da realização durante a pandemia do coronavírus. Nesse sentido, o anúncio está previsto para ocorrer após o confronto contra o Paraguai. O duelo acontece às 21h30 desta terça-feira (8), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Antes disso, na quarta-feira, dia 9, o técnico Tite, caso não seja desligado do cargo na seleção brasileira, vai anunciar a lista dos convocados para a disputa do torneio sul-americano. Anteriormente à decisão acerca da disputa da Copa América, o possível boicote chegou a ser discutido com lideranças de outras seleções. Porém, a ausência de consenso pesou a favor do sinal verde.
Outro fator para que os atletas aceitassem disputar a competição, de acordo com uma matéria do GE, foi a questão técnica, já que a disputa dessa competição será o último momento em que a equipe do futebol masculino do Brasil vai estar reunida por um período considerável de tempo antes do Mundial do Catar de 2022.
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Vale lembrar que Rogério Caboclo teve seu afastamento anunciado pela CBF no último domingo, após sofrer pressão intensa com as denúncias de assédio sexual e moral a uma funcionária da entidade.
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