Timbó, Rodeio, Benedito Novo, Doutor Pedrinho e Rio dos Cedros atenderam 105 ocorrências de incêndio.
A 2ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militar – 2ª/3ºBBM, composta pelas cidades de Timbó, Rodeio, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Rio do Cedros, Indaial, Apiúna, Ascurra e Pomerode salvou um total de R$ 43.885.000,00 em patrimônios ao combater incêndios em edificações no ano de 2020.
O valor levantado é especificado nas investigações de incêndios, nas quais os investigadores apontam os valores de mercado aproximados dos imóveis, equipamentos e mobiliário atingidos.
Depois, calculam a área consumida pelas chamas e as cotas que foram salvas graças às intervenções dos bombeiros. Dessa forma, é possível estimar a diferença dos prejuízos trazidos pelo fogo e o valor do que pode efetivamente ser salvo.
De acordo com levantamento realizado pelo comando da 2ª/3º BBM, no último ano foram atendidas 105 ocorrências de incêndio na área de atuação operacional da companhia
(Timbó, Rodeio, Benedito Novo, Doutor Pedrinho e Rio dos Cedros), sendo que destas 28 foram em edificações e as demais outros tipos de incêndio (veículos, vegetação, lixo).
Em alguns casos não é possível salvaguardar os bens, seja pelo acionamento tardio dos bombeiros, seja pelo tipo de material utilizado para a construção. No ano de 2020, um total
de R$1.267.000 reais foi calculado de prejuízo nessas ocorrências.
Entretanto, destaca-se que mais de 97% dos valores totais das edificações foram preservados. Se os valores espantam por seu montante, por outro lado, demonstram a importância da atividade desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros Militar no estado, seja no combate efetivo aos incêndios, evitando que se propaguem, ou por meio da prevenção, nas atividades
exercidas pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio – SSCI.
Destaca-se que as edificações residenciais privativas unifamiliares não são alvo de vistorias realizadas pela SSCI e que 57% das ocorrências de incêndio em edificações aconteceram
nesse tipo de residência.
Por fim, evidencia-se que das edificações passíveis de fiscalização do CBMSC, aquelas que estavam regularizadas obtiveram, em média, um valor de salvados 40 vezes maior do que aquelas que não estavam regularizadas.
Nesse sentido, cabe destacar a importância da necessidade de regularização das edificações, pois proporcionam maior acesso aos sistemas preventivos na hora do incêndio, seja pela população em geral ou pelos combatentes, e evitam que incêndios maiores aconteçam e destruam os bens da comunidade
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