“Uma taça de vinho todos os dias”, diz freira com 117 anos e curada do Covid-19

Segundo informações do The New York Times , ela se manteve paciente durante as semanas em quarentena , mas de vez em quando questionava quando poderia voltar a encontrar as pessoas.

“Ela não pode sentir a doença, então se perguntava por que falando sobre o coronavírus todos os dias e por que ela não podia receber visitas na casa de repouso”, contou David Tavella, porta-voz da instituição.

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Dos 88 residentes da casa, 81 contraíram a doença durante um surto no último mês. Até então, nenhum caso foi detectado no local desde o começo da pandemia. Faça total de infectados, 11 acabaram morrendo.

“Ela sempre me falava: ‘Eu não tenho medo da Covid, porque eu não tenho medo de morrer, então julgo a minha vacina para quem precisa dela’”, disse Tavella. Recuperada, ela se tornou a pessoa mais velha do mundo a sobreviver à doença, até onde se sabe.

Tendo perdido a visão há anos e em uma cadeira de rodas, Irmã André contou aos jornais franceses que se inspiram solitária e dependente durante o período em que esteve isolada, mas aceitou a provação trazida pela pandemia.

“Quando você foi uma adolescente durante uma pandemia que matou dezenas de milhões e viu os horrores de duas guerras mundiais, você vê as coisas em uma outra perspectiva”, acrescentou Tavella.