A possível saída de ambos provocaria eleições diretas no Estado
Ganha força a tese de que Carlos Moisés da Silva, Governador do Estado, e Daniela Heiner, Vice-Governadora, renunciem aos seus mandatos a qualquer momento.
O ato seria uma contraofensiva à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), evitando que Santa Catarina tenha eleições indiretas, onde os Deputados escolheriam o novo Governador para um mandato tampão. Embora Governador e Vice tenham negado as especulações, fontes dos bastidores da própria Casa d’Agronômica comentam que, inclusive, a carta de renúncia de fato já estaria pronta.
A renúncia obrigaria à convocação de eleições diretas, ou seja, onde os catarinenses retornariam às urnas.
As especulações ganham consistência desde o agravo da crise política após a derrota do governo na votação de abertura do processo de impeachment pela Alesc, no último dia 17.
Possíveis nomes
A renúncia, que ocorreria ainda em tempos de pandemia, traria de volta nomes conhecidos dos catarinenses, segundo conversas de bastidores. De alguns possíveis candidatos, três são senadores: Amin, “reoxigenado” com sua vitória em uma disputa majoritária desde 1998; Dário Berger, com a estrutura do “manda brasa”; Jorginho Mello, vencedor de todas as eleições que disputou, mas também com fardo de ter apoiado o governo Temer e Dilma.
Além disso, outros postulantes são: Merísio, sem a estrutura da eleição passada; e o petista e ex-deputado federal Décio Lima; e, para finalizar, Lucas Esmeraldino, que já participou mais ativamente do governo Moisés, porém hoje mais próximo do Presidente Bolsonaro, mas o responsável pela organização que levou a vitória dos 6 deputados estaduais e 4 federais.
Fonte: Jornal Metas
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