Ele ameaçou tirar o filho e, por isso, ela não quis representar criminalmente contra ele na delegacia
Trata-se de ocorrência de lesão corporal leve no âmbito da lei Maria da penha, ocorrido na rua Dr
Wundervald, em Pomerode.
No local, a guarnição conversou com o solicitante, pai da vítima, que relatou que foi visitar sua filha e ao chegar na casa dela, viu que ele tinha uma lesão na boca. Ao questiona-la sobre o ocorrido, ela relatou que foi agredida pelo seu companheiro, que então na mesma hora ligou para a polícia militar.
Ao conversar com a vítima, a guarnição constatou que essa estava muito nervosa e abalada e, em todo momento, tentava esconder o machucado na boca.
Depois de algum tempo, relatou que seu companheiro lhe deu dois socos na boca, ocasionando as lesões. Ele lhe deu também um chute na perna, onde ficou uma mancha roxa. A vítima se mostrava a todo momento muito nervosa e com medo que seu companheiro tirasse seu filho, pois ele faz ameaças constantes de que irá tirá-lo.
A guarnição presenciou uma dessas ameaças, que ao saber que seria conduzido, o autor falou diretamente para a vítima que isso não ficaria assim, que ela perderia a criança.
A vítima se mostrou a todo momento muito nervosa, e com muito medo de perder a criança e, por esse motivo, diversas vezes dizia que não tinha acontecido nada. Outra guarnição veio em apoio, e conduziu o autor até a delegacia sem o uso de algemas, pois o mesmo se mostrou colaborativo.
A guarnição conduziu a vítima até a delegacia e a testemunha, já o pai da vítima foi até a delegacia por meios próprios. O filho do casal foi deixado aos cuidados da avó materna. A vítima não quer
representar criminalmente contra o autor.
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