Estado registrou 6,2% de taxa de desocupação, enquanto média nacional foi de 11,7%
Santa Catarina tem se consolidado como destaque nacional na geração de emprego. Nesta quarta-feira, 26, a divulgação de mais um indicador reforça essa posição. Em 2019, o estado registrou 6,2% de taxa de desocupação, o menor índice do país. A média nacional foi de 11,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O povo catarinense é trabalhador, inovador e sempre busca novas soluções. Temos nos empenhado, desde o início da gestão, em fomentar a geração de empregos e o empreendedorismo em Santa Catarina. Sem dúvidas, esse apoio e as características dos profissionais catarinenses serão fundamentais para atravessar essa pandemia com menos impacto possível”, reforça o governador Carlos Moisés.
Segundo o levantamento, dos 5,92 milhões de catarinenses de 14 anos ou mais, 3,7 milhões (93,8%) permaneceram ocupados em 2019 e cerca de 1,99 milhão (33,6%) estavam fora da força de trabalho. Santa Catarina apresentou também o maior percentual da população ocupada na indústria geral no país. De 3,7 milhões de pessoas em 2019, 871 mil estavam neste setor, o que representa um percentual de 23,6%. Em seguida, vem a atividade de comércio, reparação de veículos e motocicletas (18,1%) e a de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (14,5%).
De acordo com o economista Pietro Caldeirini Aruto, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), os dados reforçam características históricas e tendências de Santa Catarina.
“A pesquisa reflete a diversidade da estrutura econômica, a maior intensidade de capital nos processos produtivos e o papel da pequena propriedade agrícola no estado. Apesar desses números positivos, com a pandemia da Covid-19, o Governo segue trabalhando no desafio de não apenas ampliar o crescimento econômico, mas também garantir que ele ocorra com geração de empregos formais e de forma sustentável”, frisa Caldeirini.
Maior percentual de trabalhadores por conta própria
O estado registrou ainda que 43,3% das pessoas ocupadas como trabalhadores por conta própria e/ou empregador estavam em empreendimentos registrados com o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. Isso significa que, de cerca de 1 milhão de pessoas, 446 mil tinham CNPJ. É o maior percentual entre os estados e um aumento de 1,3 ponto percentual em relação a 2018 (42%), ano em que Santa Catarina passou a ocupar a liderança.
Conforme a pesquisa, sete em cada 10 pessoas trabalhavam em estabelecimento do próprio empreendimento no ano passado. Das 3,14 milhões de cidadãos ocupados no estado, 2,18 milhões se encaixaram neste item, o que representa 69,5% dos entrevistados.
Menor taxa de desocupação e de pessoas na informalidade do país
Segundo a PNAD COVID19 mensal, divulgada recentemente pelo IBGE, a taxa de desocupação em Santa Catarina no mês de julho de 2020 foi de 8,4%, a menor do país, enquanto a do Brasil ficou em 13,1%. Em relação a junho, a desocupação em Santa Catarina teve ainda um recuo de 0,2 pontos percentuais (8,6%). Em contrapartida, a média nacional teve um aumento de 0,7 pontos percentuais (12,4%) no período.
Em relação a pessoas ocupadas na informalidade, Santa Catarina também obteve o menor percentual entre os estados, com 20,1%. No cenário nacional, o índice foi de 33,6%. Em relação a junho, o estado também apresentou queda de 0.5 pontos percentuais (20.6%). Isso significa que em julho o estado registrou 18 mil trabalhadores a menos na informalidade na comparação com o mês anterior.
Fonte: Governo de Santa Catarina
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