Operação da Polícia Civil de DF, contou com apoio da PCSC e da Polícia dos EUA
Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina e do departamento de polícia norte-americano, levou à prisão um homem de 39 anos, em Camboriú. Ele trabalha como programador de sites, e é suspeito de atuar como hacker em uma quadrilha que aplica golpes em contas bancárias.
As investigações começaram em 2019, quando a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal recebeu a informação de que duas vítimas tiveram R$ 648 mil retirados de suas contas por meio de um golpe, em Brasília. O esquema era o mesmo: as vítimas receberam, por meio de mensagem de SMS, um mesmo link que as direcionou para uma página falsa de um banco.
A partir daí, passaram a receber mensagens de Whatsapp, enviadas falsamente em nome do banco, que as induziu a gerar e repassar aos criminosos um código QR Code no celular, que deu acesso às suas contas bancárias. Os criminosos habilitaram então um aplicativo bancário no celular das vítimas, remotamente, e transferiram valores para diversas contas de “receptadores”, em diversos lugares no país.
O esquema usou serviços online de uma empresa com sede nos Estados Unidos, que não possuía representante no Brasil. Por isso a polícia do Distrito Federal pediu apoio ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que prestou auxílio nas investigações.
O suspeito de Camboriú é o primeiro preso da organização criminosa. O delegado Dario Taciano de Freitas Junior, que coordenou as investigações, disse esperar que a partir do material apreendido com ele seja possível identificar seu papel no esquema criminoso, e outros envolvidos.
Segundo a polícia, o homem preso já tinha antecedentes criminais por crime de fraude bancária cometida pela internet.
- Delegado Dario Taciano de Freitas, da Delegacia de Crimes Cibernéticos do Distrito Federal, sobre prisão em Camboriú:
Fonte: NSC | Por Dagmara Spautz
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