Vítima relatou que companheiro invadiu seu quarto e a forçou a fazer sexo
Uma mulher de 26 anos denunciou o companheiro de 39 anos por ameaças e estupro na terça-feira, 18 de agosto, na rua Rio Bonito, Bairro Rio Bonito, em Massaranduba, Norte do Estado.
A vítima relatou à polícia que, por volta das 5 h de terça, o companheiro com quem não tinha mais relação afetiva há anos, invadiu seu quarto, a pegou a força e a obrigou a praticar sexo com ele.
Segundo a mulher, esta não foi a primeira vez que isso aconteceu e, inclusive, ela já havia registrado boletim de ocorrência contra o companheiro relatando a mesma situação: ameaças e estupro.
A vítima fez questão de dizer que eles já dormem em quartos separados há anos e só vivem na mesma casa.
Nesta terça de madrugada, a Central Regional de Emergência (CRE) foi acionada pela vítima por meio do telefone 190. A guarnição chegou no local, verificou o conflito entre o casal e informou que a vítima encontrava-se na casa dos pais chorando.
A vítima contou, ainda, que o companheiro lhe fazia ameaças dizendo que ela era sua propriedade e ela só se submetia a isso por medo de acontecer algo pior com ela ou com os filhos.
Diante dos fatos, a Polícia Militar deu voz de prisão ao homem e o conduziu para a Central de Polícia Civil de Jaraguá do Sul, plantão de flagrantes. Se houver diligências para serem feitas, no entanto, os procedimentos serão feitos pela Polícia Civil de Massaranduba.
Casos de violência doméstica, como o estupro, continuam chocando a sociedade, apesar das campanhas que estimulam as vítimas a denunciarem o abuso.
Denúncia é a principal arma
É importante frisar que o estupro se configura sempre quando o homem se utiliza de uma grave ameaça ou de violência para manter relação sexual sem o consentimento da companheira. Isto, independentemente, se o casal se conhece ou não.
“É praticar o ato contra a vontade da vítima”, resume Roberta Franco França, titular da Delegacia de Polícia da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Jaraguá do Sul.
Além da denúncia, a principal orientação da delegada é afastar ou se afastar do agressor, principalmente se ele vive na mesma casa. Se a vítima estiver se sentindo ameaçada, também pode requerer medidas protetivas, complementa Roberta Franco França.
Caso o agressor não cumpra a medida de afastamento, poderá ser preso em flagrante ou até preventivamente, coloca a delegada. Ela lembra, no entanto, que hoje há uma cifra negra, ou seja, os casos de violência doméstica que não são denunciados.
“Há uma grande parcela de crimes que não é registrada, que a polícia não fica sabendo”, conclui a titular da Dpcami, voltando a falar da importância da denúncia.
Fonte: ND Mais
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