Morto aos 71 anos, inglês deixou a indústria da música em 1992
O produtor Martin Birch morreu aos 71 anos no domingo, 9 de agosto. Nascido em Woking, na Inglaterra, ele produziu, ou foi engenheiro de som, de um grande número de álbuns que se tornaram clássicos do rock pesado, em especial os do Iron Maiden, com quem ele teve uma frutífera parceria de 11 anos.
Birch deu início à sua carreira em 1969, trabalhando como engenheiro de som em álbuns de Fleetwood Mac, Jeff Beck Group e Deep Purple, com quem um forte elo foi forjado. Ele começou a trabalhar com o quinteto, em 1969, quando Ian Gillan e Roger Glover se juntaram à banda. O produtor fez a engenharia de discos clássicos como “In Rock”, “Machine Head” e “Burn” (esse já com David Coverdale e Glenn Hughes na formação, no lugar de Gillan e Glover).
O produtor trabalhou com a banda até 1975 e também em diversos projetos posteriores de seus integrantes , o Purple encerrou suas atividades em 1976, antes de retornar em 1984. O Rainbow, do guitarrista Ritchie Blackmore, e o Whitesnake de Coverdale tiveram seus discos produzidos por ele.
Quando Ronnie James Dio, que cantou no Rainbow, se juntou ao Black Sabbath, foi Birch quem produziu os álbuns que revitalizaram a banda: “Heaven and Hell” de 1980 e “Mob Rules” (1981). Ele ainda gravaria dois importantes discos do Blue Öyster Cult, antes de achar seus parceiros definitivos no Iron Maiden.
Birch começou a trabalhar com o grupo na época do segundo álbum deles, “Killers” de 1981, e seguiu ao lado de Steve Harris e cia. até 1992, produzindo assim, uma série de discos que se tornaram clássicos do heavy metal – “The Number Of The Beast”, “Piece Of Mind” e “Powerslave” entre eles.
O produtor deixou a indústria da música em 1992, logo depois de ter trabalhado pela última vez com o Maiden em “Fear Of The Dark”.
Fonte: Vagalume
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