O alumínio é mais usado em redes aéreas, devido à segurança que oferece e por apresentar condutores isolados e peso reduzido, o que diminui a carga nas estruturas de sustentação
O cobre é excelente condutor de eletricidade, resistente à corrosão e muito maleável, sendo a principal opção para equipamentos e instalações elétricas diversas, como no caso da iluminação pública.
Porém, uma alternativa tem sido o uso de condutores de alumínio. A medida já é bem-sucedida em cidades atendidas pelos Consórcios SQE LUZ e SQF LUZ, formados por ENGIE e QUANTUM Engenharia, com atuação em Santa Catarina e São Paulo, respectivamente.
Em Blumenau (SC) foi entregue, em junho, a nova iluminação pública de um ponto nevrálgico da cidade, o Viaduto da Mafisa, com um diferencial: cabeamento totalmente aéreo, com uso de 977 metros de cabo de alumínio multiplexado 35mm².
Em Florianópolis (SC), ao longo de 2019, foram utilizados 9.813 metros de cabos de alumínio em substituição ao cobre, sendo 8.262m em redes aéreas. Em 2020 já foram empregados 2.730m, dos quais 2.490m em cabeamento aéreo. A opção também ocorre com sucesso em Santos (SP), onde foram usados 7.520m em 2019, sendo 1.870m aéreos.
Conforme o gerente geral do Consórcio SQE LUZ na capital catarinense, Luciano Renzetti da Silva, a substituição é viável tanto em redes aéreas como subterrâneas, porém, é necessário atentar às suas características. “Os condutores de alumínio exigem uma adequação às cargas e redimensionamento dos condutores, quando instalados em substituição aos originais de cobre”, explica o gerente.
O alumínio é mais usado em redes aéreas, devido à segurança que oferece e por apresentar condutores isolados e peso reduzido, o que diminui a carga nas estruturas de sustentação. A aplicação subterrânea é mais restrita pela menor flexibilidade e necessidade de cuidados especiais na execução das emendas das derivações, requerendo mais atenção no trabalho de manutenção das instalações.
Fonte: Estrutura de Comunicação
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