Decisão foi anunciada pelo secretário da Defesa Civil e visa agilizar recursos para recuperação dos prejuízos
O Governo de Santa Catarina decidiu decretar estado de calamidade pública após a passagem do ciclone que causou estragos em mais de 100 cidades e deixou ao menos nove pessoas mortas. O fenômeno foi registrado na terça-feira, 30 de junho.
A decisão foi anunciada pelo secretário João Batista Júnior, da Defesa Civil, em entrevista na manhã desta quinta-feira, 2 de julho, ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV.
— No final da tarde de ontem (quarta), nós decidimos a decretação do estado de calamidade pública em Santa Catarina, isso está sendo publicado no Diário Oficial do Estado — declarou o secretário.
Segundo Batista, a intenção ao decretar situação de calamidade pública é ter mais agilidade para conseguir recursos para a recuperação dos prejuízos causados pelas tempestades e prestar ajuda humanitária às famílias atingidas.
— Tivemos uma situação que envolveu o estado inteiro, com prejuízos materiais públicos e privados, e com essa decretação se consegue agilizar os processos. Conversamos ontem com o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, para que agilize os processos de repasse de recursos da União para questão de reconstrução — disse João Batista.
As rajadas de vento provocadas pela passagem do ciclone nesta terça chegaram a 134 km/h. A tempestade atingiu praticamente todas as regiões do Estado. Segundo a última atualizadação da Defesa Civil, 135 cidades catarinenses registraram estragos. Mais de 1,5 milhão ficaram sem engeria elétrica.
Ao menos nove pessoas morreram. Três das vítimas fatais eram trabalhadores que estavam em um galpão cuja estrutura colapsou com os fortes ventos na cidade de Tijucas, na Grande Florianópolis.
Mais duas pessoas morreram na mesma região, um homem em Santo Amaro da Imperatriz e outro em Governador Celso Ramos. Os outros óbitos foram registrados em Chapecó (1), no Oeste, em Ilhota (1), no Vale do Itajaí, Itaiópolis (1), no Norte catarinense, e Rio dos Cedros (1), também no Vale.
Fonte: NSC | Por Guilherme Simon
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