Segundo o ministro da Educação foi liberado R$ 1,1 bilhão de reais – R$ 771 milhões para universidades e R$ 336 milhões para institutos federais.
Com o desbloqueio total no orçamento das universidade e institutos federais anunciado pelo Ministério da Educação na sexta-feira, 18 de outubro, as instituições catarinenses planejam suspender medidas de restrição e retomar atividades que estavam paradas. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi liberado R$ 1,1 bilhão de reais – R$ 771 milhões para universidades e R$ 336 milhões para institutos federais.
UFSC
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informou em nota que todas as medidas de contenção de gastos serão suspensas a partir da próxima semana. A Administração Central da instituição comunicou que foram liberados para a universidade R$ 29.021.965 milhões no final da tarde desta sexta.
A UFSC também quer fazer a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) 2019, que havia sido suspensa. A previsão é que o evento ocorra no início do primeiro semestre de 2020. Porém, na nota, a universidade afirma que ainda aguarda a liberação de emendas parlamentares e verbas de capital.
Outra decisão recente relacionada à instituição partiu dos alunos, que decidiram terminar a greve estudantil após 37 dias.
IFSC
O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) tem 22 unidades no estado e o bloqueio nos recursos feito em abril deste ano trouxe prejuízos.
“A gente começou a ter algumas dificuldades de compra de insumos de laboratório e de sala de aula. A assistência estudantil foi prejudicada. A gente está com três chamadas para novos alunos suspensas, chamadas também de edital de eventos científicos, para que os alunos possam participar de editais, também estavam suspensas, a gente liberou uma essa semana. E com esse desbloqueio a gente pretende então liberar essas chamadas”, disse a pró-reitora de Administração do IFSC, Aline Heinz Belo.
UFFS
No Oeste, na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a expectativa é a mesma. Por lá, tinham sido bloqueados R$ 5,8 milhões. Por nota, a universidade informou que, se for liberado o dinheiro, pretende atender as pendências em insumos para laboratórios e áreas experimentais , em auxélio financeiro, editais vigentes e manutenção nos campi.
Bloqueios
Desde o início deste ano, o MEC já passou por dois “cortes”: R$ 5,8 bilhões em abril e R$ 348,47 milhões em julho.
Os bloqueios atingiram as universidades quando o Ministério da Educação reteve 30% dos recursos de custeio das universidades e institutos federais, em abril. Recursos de custeio se referem àquelas despesas correntes, como contas de luz, de água, as bolsas acadêmicas, insumos de pesquisa, compra de equipamentos básicos para laboratórios e pagamento de funcionários terceirizados.
Fonte: G1 SC | Foto: Reprodução/NSC TV
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