O furacão é a mais forte tempestade no Atlântico desde 1935.
No norte do arquipélago, os hotéis fecharam as portas e o governo local montou abrigos em igrejas e escolas.
O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, afirmou que a passagem do furacão Dorian foi o pior dia que teve na vida e classificou o evento como uma “tempestade monstruosa”. O furacão Dorian vai “testar a população de uma forma jamais vista antes”, disse Minnis.
“Este deve ser o dia mais triste e pior da minha vida. Muitos não ouviram o meu aviso [sobre a iminente vinda do furacão], muitos ficaram para trás e ainda há pessoas na zona oeste que recusaram partir”, afirmou Hubert Minnis.
“Só lhes posso dizer que espero que esta não seja a última vez que ouvem a minha voz”, acrescentou o primeiro-ministro do arquipélago.
Cerca de 13 mil casas poderão ter sido danificadas ou destruídas pela força de ventos.
“Não temos ainda uma ideia completa do que aconteceu. Mas é claro que o furacão Dorian teve um impacto catastrófico”, declarou Sune Bulow, chefe do centro de operações de emergência da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR).
Bulow explicou que a organização, com sede em Genebra (Suiça) está respondendo às “necessidades de abrigo importantes”.
A população do arquipélago caribenho tem ainda necessidade de água potável, assistência sanitária e de apoio econômico a curto prazo.
Fonte: Agência Brasil | Foto: MAark Hall/Christopher Hall
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