Em ofício expedido na noite desta quarta-feira, promotora Cristina Nakos alega que a prisão visa “assegurar a ordem pública”
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) pediu a prisão preventiva do ex-deputado federal João Pizzolatti por descumprir a medida cautelar que o impedia de dirigir.
Na manhã do dia 29 de abril, em Rio dos Cedros, ele foi flagrado dirigindo um veículo com a carteira de habilitação (CNH) suspensa.
No documento emitido na noite de quarta-feira, dia 08 de maio, e assinado pela promotora de Justiça substituta, Cristina Nakos, o MP alega que Pizzolatti foi flagrado dirigindo veículo por agentes públicos e que isto “tem presunção de veracidade, o que não traz dúvidas que João descumpriu a medida cautelar diversa da prisão de suspensão da habilitação”.
Além disso, a promotora afirma que já havia representado pela prisão preventiva do ex-deputado pelas multas aplicadas a ele, mesmo depois que teve o direito de dirigir suspenso.
E que o mesmo júri, a quem o pedido é refeito, indeferiu a prisão “por não haver prova conclusiva de que João seria o condutor dos veículos automotores naquelas ocasiões”. A promotora encerra o pedido apontando que a prisão do ex-deputado visa “assegurar a ordem pública”.
Pizzolati responde um inquérito criminal por de tentativa de homicídio doloso, com dolo eventual, por ter se envolvido em um acidente de trânsito no dia 20 de dezembro de 2017, na rodovia SC-421 entre Blumenau e Pomerode.
O ex-deputado estaria alcoolizado na hora do acidente, quando o carro que ele conduzia colidiu contra outros dois veículos.
Defesa de Pizzolatti diz que ainda não foi comunicada
O advogado Fernando Becker, que representa o ex-parlamentar, informou que ainda não foi comunicado oficialmente do pedido de prisão. Ele disse que assim que a comunicação for feita pretende entrar com o pedido de revogação da prisão, caso ele seja aceito.
Fonte: NSC | Foto: Lucio Bernardo Jr
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