Nadir foi morta com um golpe na cabeça, revela delegado.
O exame de necropsia confirmou que a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico.
O corpo encontrado neste sábado, 23, na linha Caixa d’Água, é de Nadir Terezinha Lemos Bilous, confirmou o exame de impressão digital divulgado pelo delegado Fernando Guzzi, que coordena as investigações.
O exame de necropsia foi realizado nesta tarde no Instituto Médico Legal (IML) e apontou a causa da morte. De acordo com informações do delegado, a mulher morreu de traumatismo cranioencefálico, com um golpe na cabeça.
“Hoje, infelizmente, o desaparecimento da dona Nadir se confirma como homicídio, hipótese que já trabalhávamos desde o dia 14 quando houve a prisão do principal suspeito”, comenta Guzzi.
Segundo a polícia, o corpo foi encontrado por um homem que estava roçando o mato e notou um forte odor vindo de um córrego, próximo à Epagri. O cadáver estava sem roupas e dentro da tubulação.
Um fato que chamou a atenção da polícia foi a forma como o autor escondeu o corpo. O punho da vítima estava amarrado em um toco de madeira de forma proposital, a fim de que o corpo ficasse preso dentro da tubulação e dificultasse a sua localização.
“Há pouco tempo alguns agentes estiveram próximo ao local, mas naquela ocasião ainda não havia odor, o que impossibilitou de encontrar naquele momento”, informou o delegado, acrescentando que o lugar já havia sido traçado pela polícia como possível trajeto feito pelo suspeito com o corpo depois do homicídio.
O caso continua sendo apurado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), que trabalha com três crimes: homicídio qualificado, ocultação de cadáver e uma possível violência sexual. Material biológico será encaminhado à Florianópolis para confirmar a última hipótese.
Quanto ao autor dos crimes, a Polícia Civil preferiu não divulgar detalhes para não comprometer o andamento das investigações.
Cão Hunter seria usado nas buscas
Na próxima terça-feira, 26, viria para Caçador o cachorro Hunter dos bombeiros militares de Curitibanos para auxiliar nas buscas pelo corpo de Nadir. O mesmo animal foi usado em Brumadinho/MG após a tragédia ambiental. “Certamente que o corpo seria encontrado”, explica o delegado Fernando Guzzi.
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Redação Misturebas
Fonte e Fotos: Caçador Online
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