Foi adiada, sem data definida, a abertura dos envelopes com as propostas de preço da empresa e dos consórcios que participam da licitação para contratar a responsável pela supervisão e fiscalização da obra de prolongamento da Via Expressa, em Blumenau. As propostas seriam abertas na quinta-feira, mas dois consórcios entraram com recurso. Eles questionam a pontuação técnica dada pela comissão de licitação às concorrentes.
Participam do processo a empresa Sotepa e os consórcios EA, formado pelas empresas Engevix e Azimute, e Blumenau Norte, formado pelas empresas Iguatemi e Esse. Os dois consórcios são os autores dos recursos.
Atrasos
Com isso o drama só aumenta. Já na habilitação das empresas houve um recurso que só foi julgado quase três meses depois. Se o prazo se repetir, uma decisão em relação ao atual recurso pode ser tomada em maio. Só depois disso é que as propostas com os preços serão abertas.
Quando ocorrer, haverá prazo para recurso, prazo para decidir e só depois viria a homologação da vencedora, a assinatura do contrato e o reinício da obra propriamente dito, com a necessária e devida fiscalização e supervisão. Na melhor das hipóteses, parece que teremos obra no local só no segundo semestre mesmo.
Histórico
A obra começou em 2016 e parou em setembro de 2017 graças a uma revisão de contrato e, mais recentemente, à falta de uma empresa supervisora. Os trabalhos se concentraram no trecho de 1,8 quilômetro entre a BR-470 e a Rua Guilherme Scharf. Além disso, já foi definida a empresa que vai erguer um viaduto sobre a Guilherme Scharf, mas a obra também depende da supervisão.
Se em três anos não conseguimos concluir um metro sequer de prolongamento, dá pra imaginar quanto tempo será necessário para levar a nova estrada até o pé da Serra da Vila Itoupava, 15 quilômetros adiante.
Fonte: nsc/Por Pancho | Foto: Patrick Rodrigues
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