A cota e Carta de Enchente municipal. Está é a prioridade da Defesa Civil de Gaspar entre as ações propostas para o ano de 2019. A informação foi repassada pelo superintendente, Evandro de Mello do Amaral, durante encontro realizado na tarde de terça-feira, 12 de fevereiro, com representantes do Grupo de Ações Coordenadas (Grac).
De acordo com Evandro, as conversas com o Centro de Operações do Sistema de Alerta do Vale do Itajaí (Ceops), vinculado à Universidade Regional de Blumenau (Furb), estão bastante avançadas. “Nossa vontade é concluir a carta até outubro. O Ceops afirmou que leva entre seis e oito meses para executá-la. Além da cota, o pacote inclui também a elaboração de um site e de um aplicativo para a Defesa Civil”, explica.
Segundo o coordenador, a carta é de fundamental importância para a cidade. “Hoje, não temos em Gaspar um documento oficial que aponte estes dados. Todas as informações são baseadas apenas em dados históricos. As cotas definidas por ruas são fundamentais para a prevenção, uma vez que a comunidade saberá quando, por exemplo, é preciso deixar ou não a sua casa, levando em consideração as previsões para o nível do rio Itajaí-Açú”, defende. Já a criação do site e do aplicativo, de acordo com o superintendente, é uma maneira de informar a população com dados precisos e oficiais. “Queremos criar uma ligação direta e segura com a comunidade”, afirma.
O investimento para o “pacotão” está orçado em cerca de R$278 mil. Os recursos para a execução serão provenientes da própria prefeitura. “A decisão é executar a carta, isto é fato. Estamos agora nos trâmites burocráticos e nossa expectativa é firmar o convênio com o Ceops e Furb em até 60 dias”, garantiu o chefe de gabinete, Pedro Bornhausen.
Reforço
Entre outras ações planejadas que merecem destaque estão a criação do Sistema Municipal da Defesa Civil, bem como a efetivação do quadro de funcionários – hoje os colaboradores são cedidos por outras secretarias. “Também pretendemos reorganizar o Grac. Hoje, o grupo é formado por mais de 30 representantes, mas são poucos os que efetivamente atuam”, afirma Evandro. Também merecem destaque reforços enviados à equipe de Defesa Civil: a superintendência passou a contar desde o início do ano com um geólogo e uma assistente social.
Fonte: Jornal Metas | Foto: Kássia Dalmagro
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