Em um ano “atípico e difícil”, nas palavras do superintendente do Porto de Itajaí, Marcelo Salles, o Complexo Portuário do Itajaí-Açu, que inclui os terminais de Itajaí e Navegantes, fechou 2018 com crescimento de 3% em relação a 2017. O resultado é positivo para um período em que os portos catarinenses enfrentaram a crise causada pela greve dos caminhoneiros, que cancelou escalas devido à retenção dos contêineres, e sucessivos embargos à carne e ao frango, os dois principais produtos de exportação dos terminais locais.
A movimentação de contêineres chegou a 1,15 mil TEUs _ medida que corresponde a contêineres de 20 pés. A maior fatia é da Portonave, que também detém a maior movimentação portuária do Estado. O porto de Navegantes movimentou 752 mil TEUs, 17% menos do que no ano de 2017.
A redução foi compensada pelo crescimento de 87% na movimentação de contêineres no Porto de Itajaí. A APM Terminals, arrendatária do terminal, contabilizou 397 mil TEUs. A recuperação de serviços, especialmente para a Ásia, contribuiu para o crescimento. Assim como a retomada das operações do berço 3, que foi liberado para uso após passar por reforma e realinhamento.
A expectativa é que o último dos berços do Porto de Itajaí a passar por reforma, o 4, seja entregue ainda no primeiro trimestre.
Fonte: nsc/Por Dagmara Spautz
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