Com o início do ano, uma preocupação começa a tomar conta dos pais de crianças que estão em período escolar. A escolha dos materiais para os alunos é uma tarefa que exige tempo, cuidado e muita pesquisa, para que esta despesa habitual não fique ainda mais salgada para o bolso. O Procon de Blumenau foi as ruas nesta quarta-feira, 16 de janeiro, para fiscalizar se as lojas da região central da cidade estão praticando o mesmo preço repassado anteriormente para o órgão.
Em dezembro, o Procon solicitou para 10 estabelecimentos da região central que comercializam material escolar, os menores valores praticados em 28 itens. A escolha dos produtos foi baseada nos materiais de uso comum dos estudantes, segundo afirma o diretor do Procon de Blumenau, André da Cunha.
– A pesquisa contempla os menores valores para cada item, não levando em consideração uma marca. Desta forma, o consumidor não será direcionado para uma determinado marca. A adesão não foi completa, das lojas procuradas três não retornaram a pesquisa – comenta.
A dona de casa, Fernanda Gabriele dos Santos, de 33 anos sabe muito bem a importância de pesquisar na hora de comprar materiais escolares. Ela conta que no ano passado, ficou um dia inteiro avaliando os preços nas lojas do Centro até encontrar o lugar mais barato. Neste ano, a mãe da Rafaela dos Santos, que está no 2º ano do Ensino Fundamental decidiu retornar a comprar no estabelecimento que ela achou mais barato no ano anterior.
– Pra poupar tempo e dinheiro voltei para a mesma loja do ano passado. Moro na Itoupavazinha e compensa vir para o Centro comprar, pela economia e qualidade do material – afirma.
Pesquisa de preço
O Procon pretende divulgar a lista de preços de materiais escolares até quinta-feira no site da prefeitura. Para o órgão, o levantamento também contribui para a concorrência entre os estabelecimentos. Para o Robson Matiola, responsável pelo setor de compras de uma loja na Rua Xv de Novembro, esta pesquisa acaba trazendo benefício direto para o consumidor que economiza duplamente, com tempo e dinheiro.
Matiola diz que no ano passado a lista com os 28 itens consultados pelo Procon custava R$ 64 na loja, agora comercializam os mesmos produtos por R$ 54. Uma redução conquistada junto aos fornecedores.
– Negociamos com os fornecedores para reduzir ainda mais os preços e isso é estimulado pela concorrência. Isso reflete diretamente na procura dos pais pelos materiais, que começou em dezembro e tem aumentado gradativamente – conta.
Diretor do Procon de Blumenau, André da Cunha recomenda aos consumidores que busquem os melhores valores e ofertas. Após a divulgação da pesquisa feita pelo órgão é importante comparar os preços nos estabelecimentos participantes. Se alguma divergência for encontrado o consumidor deve acionar o Procon.
Fonte: nsc | Foto: Adriano Lins
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